Como pode? Um ser tão solitário, molusco marinho, não tem esqueleto, nem carapaça, se protege dos predadores como a moreia e o peixe-leão, camuflando-se ou lançando jatos de tinta; come peixes e outros invertebrados, cujos seis "braços" e duas "pernas", cheios de ventosas, saem da boca?
Esperteza
"Estamos acostumados à inteligência dos mamíferos que se desenvolveu em função de problemas sociais, mas no caso do polvo, um ser solitário, a inteligência se desenvolveu para resolver problemas ecológicos".
Os recifes de coral tropicais formam o ecossistema com maior complexidade do mundo; com uma série de situações, de tantos tipos de presas e de predadores, que o polvo teve que ficar esperto.
Inteligência e Personalidade
Foi o que concluiu o estudo de 35 anos dos cientistas de Alberta, Canadá Incluindo métodos iguais aos aplicados para estudar as especialidades da personalidade humana.
O cabeçudo (tem um cérebro bem grande para os padrões dos invertebrados), reagiu aos diversos estímulos com atividade, passividade, calma, agressividade, cautela...Combinando diversas reações.
O cérebro desse molusco, além de enorme, possui duas áreas para armazenamento de memória e várias outras áreas reservadas ao aprendizado.
Habilidade e Força
O Polvo (octópode) é muito forte, seus oito tentáculos são cobertos por ventosas; um aglomerado de células nervosas.
Há um gânglio específicos para controlar cada ventosa, que permite diversos movimentos, entre outras habilidades desenvolvidas, a de pinçar, prensar, como os humanos, com o polegar e indicador.
"Um polvo de aquário desmontou um robô, e escondeu peça por peça."
JenniferMather, especialista em psicologia comparada da University of Lethbridge
Fonte: sciam/noticias/a_surpreendente_inteligencia_dos_polvos.html